Ah, o pão… ele é item obrigatório no dia a dia de 10 em cada 10 brasileiros. Vai bem no café da manhã, como acompanhamento nas refeições, no lanche. É perfeito para sanduíches e fica uma delícia na chapa.
Essa invenção que atravessou os séculos e chegou à nossa mesa surgiu há cerca de 12 mil anos na Mesopotâmia, região onde se localiza o Iraque atualmente. Isso teria ocorrido na mesma época em que se deu o cultivo do trigo por lá.
As padarias demoraram a surgir. Elas só foram criadas cerca de 9 mil anos depois no Egito. Há relatos de que o pão era uma espécie de moeda de troca naquela época. A cada dia de trabalho, o salário pago correspondia a três pães.
Tempos depois, o pão desembarcou na Europa. Foi por volta do ano 250 antes de Cristo. Lá, ele já era preparado nas padarias. Mas, com a queda do Império Romano, a quitanda começou a ser feita em casa mesmo.
Não foi à toa que a França se tornou referência mundial na fabricação de pães. Por volta do século XVII, o país investiu no aprimoramento da receita original e criou variados tipos de pães.
Um dos pães mais tradicionais da terra da Torre Eiffel é o croissant. Ele é feito com farinha de trigo e manteiga. E, cá entre nós, é bem calórico. É uma delícia com recheios variados como chocolate, queijo, presunto ou doce de leite. E fica muito gostoso também na versão sem recheio.
O pão preferido dos franceses é a baguete que, aliás, foi inventada na Áustria. Ela pode ser encontrada recheada com presunto e queijo, ervas finas, azeitonas e frango. E também é preparada com cereais e grãos em cima.
Uma das contribuições da Itália para a panificação é a ciabatta. Esse tipo de pão branco tem o formato achatado e vem polvilhado com farinha de trigo. De acordo com registros históricos, ele teria sido criado por São Francisco e era usado para alimentar os pobres.
Foram os árabes que inventaram o pão sírio. De formato arredondado e fino, ele também é conhecido como pão pita. Como tem um menor teor de gordura, ele costuma fazer parte da alimentação das pessoas que preferem uma dieta fit.
O brasileiríssimo “pão francês”
O pão só chegou ao Brasil com os portugueses na época da colonização. Mas, ele se popularizou mesmo com a vinda dos imigrantes italianos. Na época, ele tinha um aspecto mais escuro e não era parecido com o pão que conhecemos hoje.
As primeiras padarias brasileiras teriam sido abertas em Minas Gerais. Depois, elas ganharam espaço também em São Paulo e no Rio de Janeiro. Hoje, não é segredo para ninguém que elas estão presentes em todos os cantos do Brasil.
E, como vivemos em um país de dimensões continentais, o bom e velho pão francês ganha diferentes nomes por aí afora. Olha só como ele é conhecido em algumas regiões:
- Minas Gerais: pão de sal
- São Paulo: pão francês, média e filão
- Rio Grande do Sul: cacetinho
- Sergipe: jacó
- Ceará: carioquinha
- Pará: careca
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E, para finalizar, mais uma curiosidade. O pão francês não tem nada de francês. Ele ganhou esse nome porque as pessoas da elite brasileira, ao visitar a França, ficavam encantadas com o pão produzido por lá. Quando retornavam, explicavam para os padeiros brasileiros como era o pão e eles tentavam reproduzir a receita. Foi assim, então, que surgiu o nosso tradicional pão francês, que é mais brasileiro do que nunca.