Pães, biscoitos, bolos, tortas, pizza, crepe, churros, salgadinhos… O que todas essas receitas têm em comum? Ora, a farinha de trigo. Esse é, senão o principal, um dos ingredientes fundamentais para a panificação.
A farinha como a conhecemos hoje só existe por causa do trigo. O cereal, de acordo com relatos históricos, começou a ser cultivado há cerca de seis mil anos na Mesopotâmia. A região ficava onde, atualmente, se localizam Iraque, Irã e Jordânia, no Oriente Médio.
Os egípcios, muito espertos, descobriram o processo de fermentação do trigo. Eles moíam o cereal, adicionavam água e bingo … a massa crescia. Nascia, portanto, no Egito o pão. Isso foi há cerca de quatro mil anos antes de Cristo.
Mas, tempos depois, dois mil anos antes de Cristo, os chineses fizeram uma grande descoberta. Eles aprenderam a transformar o trigo em farinha. Na China, o ingrediente era utilizado para a fabricação de pastéis e macarrão.
E não é que a novidade se espalhou pelo mundo? Na Europa, as plantações de trigo se expandiram, principalmente, para as regiões mais frias como Polônia e Rússia. É que o grão se adapta muito melhor às temperaturas baixas.
O trigo chegou aqui, no Brasil, por volta de 1534. Não foi fácil expandir a cultura no nosso país justamente por causa do clima quente. Mas, o cereal encontrou condições favoráveis para se desenvolver no Rio Grande do Sul e Paraná, os dois maiores produtores do Brasil.
De acordo com o Sindtrigo, sindicato que representa as indústrias do trigo do Rio de Janeiro e Espírito Santo, o investimento em pesquisas com sementes permitiu ampliar a área plantada e o rendimento da cultura. Hoje, segundo o sindicato, o Brasil produz cerca de seis milhões de toneladas de trigo por ano.
Mesmo com uma grande produção, ela não é suficiente para atender ao mercado interno. Acredita? É por isso que o nosso país precisa importar, em média, quatro milhões de toneladas anualmente. E o grão vem de países como a Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Uruguai e Canadá.
Com uma demanda tão grande por trigo, já dá pra imaginar o que acontece quando a produção mundial do cereal diminui, não é verdade? Sobe o preço do pão, já que a farinha de trigo representa cerca de 35% do custo do nosso tradicional pãozinho. Por isso, é preciso ficar atento às oscilações do mercado.
Além de ficar de olho no preço, o panificador não pode se descuidar de jeito nenhum da qualidade da matéria-prima. A farinha de trigo é formada pelo glúten, uma proteína que dá força e elasticidade à massa e vai influenciar a textura das receitas. Para saber que tipo de farinha de trigo é mais adequada para os seus produtos, procure um dos representantes da Mixpan. É só acessar o link.