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Dia do pão francês

Dia do pão francês

Tudo bem que o pão francês tem um dia só dele: 21 de março. Mas, vamos combinar, todo dia é dia de pão. Concorda? Afinal, esse é um alimento presente em quase todas as mesas pelo Brasil afora. E o pão nosso de cada dia tem lugar garantido na alimentação.

Dia do pão francês
Foto: Pixabay

Para início de conversa, você precisa saber que, de francês, o pão só tem o nome. Tudo bem que ele foi inspirado nas receitas francesas, mas a quitanda é brasileiríssima e começou a ser fabricada no Brasil no início do século XX.

De lá para cá, o pão se tornou o carro-chefe das padarias. A receita é relativamente simples e leva apenas farinha de trigo, água, sal, fermento biológico, ovos e açúcar. Mas, quando todos esses ingredientes se unem, como num passe de mágica, eis que surge esse alimento que faz parte da identidade gastronômica do brasileiro.

Dia do pão francês
Foto: Pixabay

Gostinho de aconchego

E, para além da importância do pão francês na nossa cultura alimentar, o alimento carrega ainda muita memória afetiva que mexe com todos os nossos sentidos. Para muitos, o cheiro do pãozinho remete à infância. Ir até a padaria e colocar na embalagem um pão quentinho é como receber um afago de quem a gente gosta. Ver um cesto com pães franceses dispostos sobre a mesa do café é se sentir acolhido. Olhar para o pão, pegar um pedaço com a mão, dar uma mordida e escutar a casquinha se partindo traz uma sensação danada de conforto. É ou não é assim?

O pãozinho ganhou diferentes nomes pelo Brasil afora. Em São Paulo, é conhecido como média ou filão. No Rio Grande do Sul, cacetinho. Em Sergipe, jacó. No Ceará, é chamado de carioquinha. No Pará, careca. E em Minas Gerais, é o tradicional pão de sal.

Dia do pão francês
Foto: Pixabay

E ele, o pão de sal, vai bem em todas as refeições. No café da manhã, com manteiga, queijo, requeijão ou na chapa… hum! No almoço ou jantar, acompanha pratos com caldos. Ele fica perfeito como sanduíche e pode ganhar diferentes recheios ao ser servido no lanche. Entra na receita da rabanada, tão tradicional no Natal. Ganha sofisticação no preparo da bruschetta. Serve até como base para pizza. Ele é eclético, delicioso e é nosso. Viva o pão francês!

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