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Boas práticas no serviço de alimentação

Regras são regras: as boas práticas no serviço de alimentação

Quando você entra em uma padaria, restaurante ou lanchonete, certamente, se preocupa em consumir um alimento fresquinho e manipulado com bastante higiene. Correto?

E se você trabalha no setor de alimentação deve prezar, portanto, pelas boas práticas no serviço que presta. Por isso, todo empreendedor precisa ficar atento às regras que regem o segmento.

Boas práticas no serviço de alimentação

Para início de conversa, você deve saber que as orientações estão listadas em uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa estabelece as práticas de higiene que devem ser obedecidas pelos manipuladores desde a escolha e compra dos produtos a serem utilizados no preparo do alimento até a venda para o consumidor.

Os empreendedores do setor devem seguir à risca as determinações para evitar a ocorrência das Doenças Transmitidas por Alimentos, conhecidas como DTA. Elas ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes no alimento.

As Doenças Transmitidas por Alimentos provocam sintomas como vômitos, diarreias e dores abdominais, por exemplo. Podem causar problemas sérios de saúde em crianças, idosos e mulheres grávidas. Em alguns casos, levam até à morte. Percebe como é grande a sua responsabilidade?

O que deve ser observado

Uma das principais preocupações do empreendedor deve ser com a preservação dos alimentos. Os perecíveis como carne, leite pasteurizado, iogurte, queijo e presunto, por exemplo, devem ser conservados em temperaturas especiais. Como eles são úmidos, os micróbios se multiplicam rapidamente quando os alimentos não estão na temperatura adequada.

Os micróbios se proliferam também com mais facilidade em ambientes sujos. Por isso, o local de trabalho deve ser limpo e organizado. Piso, paredes e teto não devem apresentar goteiras, rachaduras, infiltrações, mofos e descascamentos.

Boas práticas no serviço de alimentação

Outra medida importante é manter insetos e outros tipos de animais bem longe. Por essa razão, as janelas devem possuir telas. A cozinha deve ter lixeiras de fácil limpeza, com tampa e pedal. E os sacos de lixo precisam ser bem vedados e mantidos fora da área de preparo dos alimentos.

É necessário ter uma atenção especial também com a água. Somente água potável deve ser utilizada no preparo dos alimentos e do gelo. A caixa d’água deve ser lavada e desinfetada, no mínimo, a cada 6 meses.

Use o uniforme somente na área de preparo dos alimentos para que ele não seja um meio de transporte de micróbios que podem provocar doenças. Troque o uniforme todos os dias e mantenha-o sempre limpo.

Se estiver doente ou com cortes e feridas, não manipule os alimentos. Nesse caso, você poderá contaminar facilmente os alimentos. E lembre-se sempre de lavar as mãos com muita frequência e fazer os exames periódicos de saúde.

Curso de graça

Todo estabelecimento onde há manipulação de alimentos deve ter um Manual de Boas Práticas e um Procedimento Operacional Padronizado. Neles, estará descrito o passo a passo sobre as regras de higiene que devem ser seguidas, além dos responsáveis pela limpeza e com que frequência ela tem que ser feita. Você pode baixar a cartilha de Boas Práticas da Anvisa aqui.

E para saber mais sobre segurança alimentar no processo de manipulação dos alimentos, nas formas de armazenamento e conservação, faça o curso gratuito oferecido de forma online pelo Sebrae. Com mais qualificação, você estará preparado para oferecer alimentos sem colocar em risco a saúde dos clientes. Para se inscrever no curso basta acessar o link.

Fotos: Pixabay

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