Ela é o principal ingrediente da panificação. É a responsável por dar forma e consistência à massa. Quando é acrescentada à receita, a mágica acontece. A qualidade, o aspecto, a leveza e o sabor do produto vão depender dela. Sim. Estamos falando da farinha. Que tal conhecer um pouco mais sobre esse universo?
A farinha de trigo é um ingrediente bastante explorado em variadas receitas. Por ano, a produção de trigo no Brasil é de cerca de sete milhões de toneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, Conab. E nós compramos aproximadamente sete milhões de toneladas de outros países.
Tanto trigo assim é para dar conta do consumo. Depois do arroz, o trigo é o cereal mais cultivado no mundo e destinado, principalmente, à alimentação humana. O setor da panificação é responsável pelo consumo de quase metade da farinha de trigo no Brasil, cerca de 44%, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo, Abitrigo.
Ingrediente indispensável, a farinha de trigo está em pães, biscoitos, bolos, pizzas, pastéis e vários outros tipos de massas. A mais utilizada é a refinada ou branca, fabricada a partir do refinamento dos grãos do trigo. A presença do glúten é fundamental para o processo de fermentação e a elasticidade da massa.
Diferentes tipos de farinhas de trigo são comercializados no Brasil. A tradicional é indicada para o preparo de pães caseiros, bolos e biscoitos. Na farinha de trigo com fermento, já é adicionado o fermento químico e sal. A farinha de trigo integral pode ser comercializada com uma moagem mais fina ou grossa. Já a farinha de trigo especial possui um alto teor de glúten, ideal para o preparo de pizza e massas de pão.
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Outros tipos de farinhas
Mas, nem só de farinha de trigo vivem as receitas. Ora, existem outras opções por aí. Há vários tipos de farinhas que podem ser utilizadas diferentes tipos de preparos. Nós selecionamos algumas para que você saiba mais sobre essa diversidade.
Farinha de amêndoa
Esse é um tipo de farinha muito utilizado na confeitaria. É ideal para o preparo de macarons e financiers. Ela dá leveza e crocância à massa.
As amêndoas são processadas até formarem uma farofa bem finininha. Na composição, não há glúten. E, além de conferir sabor às receitas, também adiciona umidade por causa do alto índice de gordura.
Farinha de quinoa
A quinoa é um grão típico dos países andinos e muito tradicional por lá. Pode ser comprada pronta e também feita em casa, a partir da moagem dos grãos em um processador.
A farinha de quinoa pode ser utilizada no preparo de pizza, massa de torta, bolo e pão. É um ingrediente que faz muito bem à saúde devido ao baixo índice glicêmico e ao alto teor de fibra.
Farinha de milho
Na panificação e confeitaria, a farinha de milho é muito utilizada nas quitandas típicas de Minas Gerais. Entre elas, broas, bolos e alguns tipos de pães. Ela deixa as receitas extremamente saborosas e com um aspecto mais rústico.
A farinha de milho teve um papel importante também na alimentação da América do Sul e da África, além de ter sido bastante utilizada pelos indígenas bem antes da chegada dos colonizadores. Por isso, ela é fundamental para a identidade gastronômica do Brasil.
Farinha de arroz
Muito indicada para vários tipos de preparos como, por exemplo, pães, tortas e bolos. Como não contém glúten, é ideal para as pessoas que têm restrição a esse tipo de proteína. Também não apresenta sabor e nem aroma intenso.
Ela é produzida a partir da moagem do arroz, sem que haja remoção da casca. Os grãos crus são processados e peneirados até se obter um pó bem fino. Bom, você conheceu alguns tipos de farinhas que podem ser utilizados em variados preparos no segmento da panificação e confeitaria. Elas podem ajudar na diversificação das receitas para atender à necessidade de diferentes tipos de públicos.
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